Mateus 12 Estudo: O Reino Dividido
Vemos
em Mateus 12.1 – 8 que boa parte dos cristãos e das pessoas em geral são mais
apegadas a religiosidade do que ao verdadeiro sentido da religião. Os
mestres da lei constantemente questionavam a Jesus sobre
o fato dele curar e ensinar no sábado, alegando que a Lei proibia.
A
proibição da Lei quanto ao não trabalhar no sábado, tinha um objetivo bem
definido. O povo deveria parar para ouvir a Palavra
de Deus, orar e ter intimidade com o Senhor.
A
intenção não era a de transformar o sábado num “deus” a ser adorado, mas sim
dar ao povo a oportunidade de estar com o seu Deus.
Os
mestres da lei dos dias de Jesus e muitos ainda hoje veneram o sábado e não
entende o verdadeiro objetivo da proibição na Lei.
O ensino do Senhor
Jesus nos mostra a verdadeira razão e a sua morte e ressurreição anulam
a necessidade de guardar dias específicos para adoração (Ver Colossenses 2.16 – 19).
Agora adoramos a
Deus pelo novo e vivo caminho que nos foi aberto pelo seu sacrifício na Cruz,
sob uma nova e superior aliança.
Sem desistir os
mestres da lei questionam: “É permitido curar no sábado?” (Mateus 12.9 – 14).
A resposta de Jesus
fere aos interesses deles, pois muitos criavam animais e nenhum deles abriria
mão de salvá-los no sábado para não sofrer o prejuízo.
Pois
bem, se eles não estavam dispostos a deixar animais sofrendo quanto mais Deus,
deixaria de fazer o bem no sábado?
Dessa forma, o
Senhor Jesus cura o
homem e faz o bem, mais uma vez. Algo que é constante em seu ministério.
É muito importante
que entendamos este princípio. Muitos de nós estão entrando no caminho da
religiosidade e não entendem o verdadeiro propósito e caráter de Deus.
As profecias sobre
Jesus mostram que ele não viria para ser alguém político ou desordeiro. Ele
está em uma escala infinitamente mais elevada que essa (Mateus 12.15 – 21).
O Servo Amado veio
para dar esperança as nações. Ele é a âncora da fé de bilhões de pessoas ao
longo dos anos e o melhor, Jesus não frustra a esperança sadia.
Ele tem cuidado do
seu povo e da sua Igreja. Ele anuncia justiça às nações!
Os fariseus
acusaram Jesus de expulsar demônios com autoridade concedida por Belzebu
(Satanás, Senhor das Moscas [Mateus 12.22–28]).
Ao ouvir isso o
Senhor mostra que um reino dividido não permanece, dessa forma se demônios
expulsam demônios esse reino tende a não ser eficaz.
Embora o Diabo esteja
derrotado, sabemos que ineficaz é algo que ele não é. O apóstolo Paulo nos
aconselha a não ignorar os seus ardis (2 Coríntios 2.11),
ou seja ele é astuto e organizado.
Sendo assim, não
pode expulsar a si mesmo.
Em seguida Cristo
fala sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo. Dizer que Jesus operava
milagres por Belzebu é a maior blasfêmia da humanidade (Mateus 12.29–
2). Fere a sua santidade, ensino e dedicação. Além disso, profana a
divindade de Deus e o Espírito Santo que dirigia ao Senhor.
Esse tipo de
blasfêmia contra a santidade do Espírito de Deus, ou seja atribuir as evidentes
obras de Deus ao Diabo, não têm perdão, disse o Senhor Jesus.
Portanto, procure
não emitir julgamentos apressados contra homens e mulheres de Deus. Não siga a
opinião pública. Faça como Davi e
prefira deixá-los nas mãos do Senhor.
Jesus continua
falando sobre o assunto e usa o exemplo das árvores e seus frutos. Ele diz que
a qualidade do fruto depende diretamente da qualidade da árvore (Mateus 12.33 –
37).
Logo se alguém
ministra a Palavra de Deus suas obras e testemunho são uma maneira válida de
avaliar a validade do seu ministério.
Nesse caso o Senhor
Jesus Cristo sempre esteve aprovado. Seu ensino e suas obras sempre forma
singulares. Isso era algo que deixava as multidões maravilhadas (Marcos 1.22).
Os fariseus e
mestres da lei pedem a Jesus que lhes mostre um sinal. E o Senhor nos dá uma
grande lição (Mateus 12.38–42). Os milagres não
são uma fonte de exibicionismo. Deus faz tudo com um propósito (Provérbios
16.4) e cada sinal operado possui um objetivo claro.
Jesus se nega a
operar um milagre, apenas porque eles querem ver, mas fala sobre um sinal maior
e mais poderoso, o sinal de Jonas.
O
Senhor usa o exemplo do profeta que passou três dias e três noites no ventre do
peixe para indicar sua morte e ressurreição.
Pessoas que foram
libertas de opressão, maldição, feitiçaria, etc., experimentando o poder de
Deus, ao se desviarem da verdade e voltando a prática do pecado dá legalidade
ao Diabo para mais uma vez fazer morada em sua vida (Mateus 12.43–45).
Nesse caso, a casa
(vida) desocupada, varrida e em ordem se torna um ambiente propicio para a
atuação do maligno.
O capítulo termina,
com o registro de que enquanto Jesus ensinava às multidões chegaram
a sua mãe e seus irmãos. E alguém o avisou sobre isso.
O Senhor faz uma
declaração esclarecedora sobre isso: “Enquanto ele ainda
estava falando às multidões, eis que sua mãe e seus irmãos estavam fora,
querendo falar com ele. E alguém lhe disse: Eis que tua mãe e teus irmãos estão
fora, querendo falar contigo. Porém ele disse em resposta ao que o avisou: Quem
é minha mãe? E quem são meus irmãos? Então estendeu sua mão sobre seus
discípulos, e disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; Pois qualquer um que
fizer a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, e irmã, e
mãe.” (Mateus 12.46 – 50).
Ou seja, ele vai de
encontro a mensagem de veneração que é passada pela tradição religiosa dos
nossos dias que tenta mostrar um Jesus não fazia nada sem a sua mãe Maria.
Esboço
de Mateus 12:
12.7: Deus deseja misericórdia e não
sacrifícios
12.10: Jesus cura o homem da mão
atrofiada
12.21: Jesus Cristo o Servo amado
12.25: O reino dividido
12.31: A blasfêmia contra o Espírito
Santo
12.33: A árvore boa e a árvore má
12.40: O sinal de Jonas
12.45: A casa desocupada, varrida e em
ordem
12.48 – 50: A mãe e os irmãos de Jesus
Cristo
Deus
Deseja Misericórdia e Não Sacrifícios
Muitas pessoas
vivem oprimidas pela religiosidade, por fardos que Deus não
colocou sobre as nossas costas. Os fariseus tinham essa prática, eles
oprimiam ainda mais, os oprimidos. A religiosidade hipócrita escraviza, ao
invés de libertar.
Ela distancia de
Deus, não aproxima. Sob o olhar da religiosidade, Deus se torna um soberano
carrasco, cuja felicidade está em nos ver sofrer.
Jesus nos mostra
que Deus não é assim. Ele nos ama, tem cuidado de nós e quer dar alívio e
descanso ao nosso corpo e a nossa alma.
Jesus
Cura o Homem da Mão Atrofiada
Quando Deus vai
agir na sua vida?
É uma pergunta
válida. A resposta é: a qualquer momento. Não há dia, nem hora pré-determinada.
Pode ser até mesmo agora, enquanto você lê este estudo bíblico.
A soberania de Deus
está muito além da nossa compreensão. Não é como a xícara de café, que eu
preparo todas as manhãs.
Já conheço cada
etapa. A quantidade de café, leite e açúcar, determinam o sabor. E eu já
conheço bem as porções para que ele fique bom e delicioso. É pré-determinado.
O agir de Deus na
sua vida não é assim. Embora seja algo bom e maravilhoso, não é possível dizer
quando, nem como. Só é certo que ele age.
Os fariseus queriam
limitar o agir de Deus, mas Jesus Cristo como um aríete, rompeu esse muro.
Estamos livres pelo Espírito de Deus,
para esperar pelo seu maravilhoso mover em nossas vidas.
Jesus
Cristo o Servo Amado
Ao longo de mais de
2000 anos, bilhões de seguidores tem declarado Jesus como único e
suficiente salvador de suas vidas.
A profecia bíblica,
mais uma vez se mostra perfeita. Jesus é a restauração da esperança que nos foi
tirada no Éden. Ele é a escolha perfeita.
Pessoas morreram e
morrem por acreditar e esperar por sua redenção, que é certa. Glória a Deus nas
alturas!
Caso sua esperança
não esteja sarada, ponha sua fé em Cristo. Bilhões de pessoas podem testemunhar
o quanto ele é fiel e bom.
O
Reino Dividido
Se você deseja
crescer em qualquer área da sua vida, procure a unidade, o consenso. A divisão,
a depender da motivação provoca ruína.
Deus e o Diabo, não
trabalham juntos. O bem e o mal, o mocinho e o violão. Todos antagônicos.
No seu projeto de
vida as coisas devem ficar muito claras. Ao ser acusado de trabalhar com o
Diabo, Jesus declarou qual é a verdade espiritual do assunto.
A
Blasfêmia Contra o Espírito Santo
Ao meu ver a
blasfêmia contra o Espírito Santo é o não reconhecimento de Jesus Cristo como
Filho de Deus, isto é, não recebê-lo como Senhor e Salvador, em vida.
A morte sem Jesus
Cristo nos leva ao inferno, não há perdão para este tipo de negligência. Também
não há forma de compensação após a morte. Ou seja, é um pecado de incredulidade
grave.
A
Árvore Boa e a Árvore Má
No cristianismo
atitudes valem muito mais que palavras. Não importa se é bela a aparência, Deus
observa os frutos e nos adverte sobre isso.
O motivo é, apenas
os frutos são capazes de revelar minhas verdadeiras intenções, desejo e fé.
Portanto, deve ser
essa a parte do cristianismo a que nós devemos estar atentos. Nossas atitudes
dizem o quanto nós amamos a Deus.
O
Sinal de Jonas
A morte
de Jesus Cristo foi com certeza um momento
marcante da história, mas a sua ressurreição dividiu a história.
Isso, porque muitas
pessoas importantes haviam morrido antes, e permaneceram mortas. Mas com Jesus
foi diferente, ele ressuscitou.
Este é um grande
sinal, de Deus para a humanidade. É o que Jesus chama de o sinal de Jonas. A
comunicação entre Deus e o ser humano é clara. Basta pensar que o túmulo de
Jesus está vazio.
A
Casa Desocupada, Varrida e Em Ordem
Desviar-se da
vontade de Deus tem diversas e sérias consequências negativas. Uma delas é a
vulnerabilidade espiritual.
Quando saímos da
presença de Deus ficamos expostos ao Diabo. Seus demônios ficam à espreita e
promovem uma série de ataques a nossa vida, família, enfim.
Na verdade, o
estado pós-desvio é mais perigoso do que antes da conversão. Portanto, é melhor
pensar muito bem antes de fazer isso.
A
Mãe e os Irmãos de Jesus
Maria é a mãe de
Deus? Não, ela não é.
Jesus deixa isso
muito claro nessa declaração. Quem fizer a vontade do Pai, pode ser considera
mãe de Jesus.
Mas o Diabo criou
uma série de enganos sobre Maria mãe de Jesus, e
o povo escolhe acreditar em coisas que a Bíblia não diz. E o pior, que ela
deixa claro que não são verdades.
Agora, não podemos
deixar de dizer que ela é a mulher mais importante da Bíblia. Ela foi escolhida
para gerar o Filho de Deus, por concepção do Espírito Santo.
Que ela é um grande
exemplo, não há como negar, mas adorá-la, orar a ela, fazer pedidos, é um
grande exagero e afronta a soberania de Deus.
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