Marcos
8 e a incredulidade dos fariseus
As autoridades religiosas vieram e começaram a questioná-Lo (Marcos
8:11). Eles desejavam testá-Lo, para fazê-Lo provar a fonte de Sua autoridade.
Eles queriam que Jesus lhes mostrasse um sinal do céu, o que para eles
seria uma comprovação divina.
No Antigo Testamento, um “sinal” não era tanto uma demonstração de poder quanto uma evidência
de que uma declaração ou ação era autêntica e confiável.
Os fariseus não exigiam um milagre espetacular, mas que Jesus desse uma prova inequívoca de que Ele e Sua missão foram
autorizados por Deus.
Jesus suspirou profundamente e fez uma pergunta que refletia Sua
tristeza pela incredulidade deles (Marcos 8.12).
As palavras “esta geração” denotam a nação de Israel representada por
aqueles líderes religiosos. Visto que eles continuamente rejeitaram a graça de
Deus.
Nenhum
sinal será dado
Com uma fórmula introdutória solene e uma expressão hebraica de forte
negação, Jesus rejeitou seu pedido: “Nenhum sinal será dado a esta geração”.
Mateus citou a única exceção, “o sinal de Jonas” (Mateus 16:4), isto é,
como um símbolo da ressurreição de Jesus em Mateus 12:39-40.
Em Marcos, há uma distinção entre um milagre e um sinal.
O primeiro evidencia a presença e o poder de Deus em Jesus. Um apelo por um milagre pode
ser uma expressão legítima da fé.
Mas tal apelo é ilegítimo se surgir da descrença, como acontecia com os
fariseus.
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