Marcos
9 e um problema denominacional
As palavras de Jesus levaram João, dirigindo-se a Ele como Mestre, a
relatar uma tentativa dos discípulos para impedir um exorcista anônimo de
expulsar demônios em nome de Jesus (Marcos 9:38).
Eles fizeram isso porque o homem não era um deles, ele era um
discípulo, mas não um dos Doze comissionados por Jesus para
fazer esta obra.
Não foi o uso indevido do nome de Jesus pelo homem que os perturbou,
mas sim o uso não autorizado do nome.
Além disso, ele teve sucesso, ao contrário deles, como vemos em Marcos
9.14-18. Este incidente revelou o exclusivismo estreito dos Doze.
Jesus disse-lhes para pararem de atrapalhar este exorcista porque
ninguém realiza um milagre em Seu nome e então imediatamente se vira e fala
publicamente mal Dele (Marcos 9.39–40).
A aceitação deste homem por Jesus foi reforçada pela máxima, quem não é
contra nós é por nós. “Contra nós” e “por nós” não deixam espaço para a
neutralidade.
Embora esse homem não tenha seguido a Jesus exatamente da mesma maneira
que os Doze, ele o seguiu verdadeiramente e se posicionou contra Satanás.
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