A história do centurião de Cafarnaum é bastante conhecida, não apenas no meio evangélico, mas em todo o mundo, cristão ou não. Por uma boa razão: é um exemplo prático de fé e como ela deve ser praticada. A história nos desafia a exercer um tipo de fé que, até aquela data, ainda não tinha parâmetro de comparação, visto que Jesus mesmo disse “que ainda não havia visto fé como aquela”. E, até hoje, é uma fé que não encontra rivais.
O centurião era o oficial romano responsável pelo comando de uma guarnição de 100 homens, que geralmente ficavam aquartelados em cidades estratégicas, fosse pela importância ou pela localização geográfica. E, em Cafarnaum havia um centurião que se destacou não apenas pela competência profissional, mas também ficou conhecido pela empatia pessoal e por uma fé ímpar, especial. Um tipo especial de fé que nos desafia hoje, mesmo passados dois milênios.
Esse homem tinha a reputação similar à que hoje possui um delegado em cidade do interior. Ele era a “autoridade” ou, como dizem alguns, em avançado estágio de decomposição embriaguês: “seu dotô otoridade“. Mas, uma coisa que me chama atenção nesse homem sem nome, sem passado e sem história – mas que marcou a História -, é que ele, apesar disso, era um homem humilde e simples, que atentava para as necessidades das pessoas ao seu redor.
Ah, como homens desse naipe fazem falta nos dias atuais. Infelizmente, muitos hoje, mesmo em posições eclesiásticas, mal sobem um tijolo degrau e já se consideram superiores aos demais. E o que direi de políticos, empresários e até mesmo aqueles que foram nomeados para nos defenderem, agindo como crápulas e criaturas de baixeza tal que encontro dificuldades em encontrar um nome adequado para qualificá-los?
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