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Essa passagem está registrada nos versos dos Evangelhos de Lucas 5:17-26; e Marcos 2:1-12.
Pregando em Cafarnaum
Essa passagem é tão especial, que os significados já começam a aparecer apenas olhando com atenção para nome do lugar onde ocorreu. Foi na cidade de Cafarnaum, que ficava na província da Galileia, no norte de Israel.
Cafarnaum, em Hebraico é כְּפַר נַחוּם Kfar Nahum, Aldeia de Naum (Aldeia do conforto/consolo). No original do Evangelho de Marcos, vemos que Jesus voltou para a cidade de Cafarnaum.
O interessante de se ler esse verso 2:1 em Hebraico, é que a mesma raiz das palavras pode significar que Jesus, “voltou a entrar em Cafarnaum”, ou que Jesus, “voltou a entrar para perdoar e consolar“.
- Isso porque a palavra לִכְפַר “lichpar” (lê-se lirpar), significa “para a aldeia”, mas tem a mesma forma escrita de “para perdoar“;
- E a palavra נַחוּם nachum (lê-se narrúm), significa “conforto”, ou “consolação”. A raiz é a mesma do nome de Noé, e do “repouso” da pomba no batismo de Jesus.
O paralítico de Cafarnaum é trazido por quatro amigos
E foi justamente o que aconteceu nesta história, que começa com quatro amigos de fé, que ao ouvirem que Jesus estava em uma casa, decidiram que levariam o paralítico até a presença do Mestre.
Mas era um grande desafio chegar até Jesus, pois o texto nos informa que havia uma grande multidão, tantas pessoas, na frente e ao redor, que estavam a bloquear tanto a passagem, quanto a entrada da casa.
Os quatro homens que carregavam o paralítico de Cafarnaum, entenderam que muitas vezes, para se chegar ao Mestre, há obstáculos que podem surgir, e esses obstáculos são um tipo de provação da fé.
É preciso ter fé e ação para superá-los. E o esforço deles foi recompensado.
Uma multidão, muitos incrédulos
A narrativa desta passagem nos mostra uma fato que acontece até hoje, quando se trata de uma reunião em torno de Jesus.
Especialmente com o nosso Mestre, sempre havia muita gente nos locais em que estava. Normalmente essas pessoas buscavam ver sinais e prodígios.
Não que isso seja errado, afinal, Jesus tinha mesmo o poder de curar e libertar todos aqueles que lhe suplicavam.
O problema dessas reuniões era justamente a falta de fé, e a presença por mera curiosidade. Muitos queriam tocá-lo, como fez a mulher do fluxo de sangue. Veja como é interessante esse verso abaixo:
Lucas 5:17
O Evangelho de Lucas é claro em dizer que Jesus ensinava a palavra (pois Ele era o verbo de Deus), e a virtude do Senhor estava ali para os curar. Mas veja que nenhuma cura foi realizada até aquele momento.
Por quê?
Porque os homens que estavam naquela casa eram parte de um grupo ultra-religioso, extremistas (raça de víboras – Fariseus e doutores da lei), que procuravam ver algo de Jesus por mero ato de investigação.
Eles tinham dúvida, não acreditavam Nele e muito menos entendiam a Sua pregação.
O paralítico de Cafarnaum é baixado pelo telhado
O Paralítico de Cafarnaum é Perdoado e Curado.
Mas se eles tinham dúvidas, os quatro amigos do paralítico de Cafarnaum tinham a certeza.
É a confiança, a fé que desenvolveram, pois já tinham ouvido falar de Jesus, porque a fama do Mestre correu por toda aquela região, subindo até as partes da Fenícia (o Líbano), e para toda a Síria também.
Eles ouviram e a fé se desenvolve nesse ambiente do ouvir e do acreditar na palavra. A fé nasce de uma pequena semente plantada no coração humano.
Se esse coração for um solo bom, humilde, quebrantado, temente a Deus, com certeza brotará regada pelas águas do Espírito de Deus.
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
Romanos 10:17
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