Lucas
6 e a perseguição dos fariseus
Os fariseus procuravam motivos para acusar a Jesus Cristo. Em
determinado dia de sábado, estando eles na sinagoga, observaram que havia um homem
com uma das mãos atrofiadas e queriam saber se Jesus ia curá-lo (Lucas 6.6 –
11).
Mais uma vez Jesus reforça o princípio do sábado e o princípio da vida.
Para os fariseus até fazer o bem no sábado ou mesmo salvar uma vida era pecado.
Esse equívoco na interpretação das Sagradas Escrituras faz com que as
pessoas fiquem longe de Deus por acharem que ele é um “lunático”, o que de fato ele não é.
O princípio do sábado, que é o de cultuar ao Senhor jamais proibiu
alguém de salvar vidas, a hipocrisia sim.
A pergunta de Jesus Cristo deixou todos sem resposta. E em meio ao
silêncio ele disse: “Estenda a mão”. Ele a estendeu, e ela foi restaurada”.
Utilize o seu “sábado” para cultuar ao Senhor e para fazer o bem ao seu
próximo.
Decisão
importante
Antes de nomear os apóstolos o Senhor Jesus Cristo “passou a noite
orando a Deus”. Este exemplo nos dá uma grande lição (Lucas 6.12 – 16).
Devemos ter uma vida de oração ativa. Diária. Dessa forma, as nossas
decisões, mente, alma, espírito e corpo serão influenciados pelo nosso compromisso com Deus.
Nos Evangelhos não são poucas as vezes que observamos Jesus em oração. E
aqui, antes de tomar a importante decisão de nomear as pessoas que junto com
ele mudariam o mundo, ele ora.
Em paradoxo a proclamação das pessoas que são mais do que felizes, Jesus Cristo proclama “ai” em relação a um outro
grupo de pessoas (Lucas 6.24–26).
Isto porque eles não usavam sua vida e bens para a glória de Deus, nem
para aliviar a vida do próximo. Eram egoístas e avarentos.
Instruções
para a vida
Jesus Cristo começa a ensinar qual deve ser o nosso comportamento diante
dos conflitos da vida. Ele contradiz a norma usual e estabelece novos
princípios para os seus seguidores (Lucas 6.27–36).
“Amem os seus inimigos, façam o bem aos
que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os
maltratam”.
Agora não podemos pagar o mal com a mesma “moeda”. Quando atacados,
devemos apresentar o bem.
Cuidado
com o julgamento
Jesus Cristo nos ensina que devemos ter muito cuidado na hora de emitir
juízo sobre o próximo. Isto porque com a mesma medida e intensidade que
julgarmos seremos julgados (Lucas 6.37 – 42).
O melhor caminho a seguir neste trecho é o amor. Não procure defeitos em outras pessoas, e quando elas errarem ponha-se
no lugar dela.
Se perceber que a pessoa ama o pecado ore por ela e na medida do
possível compartilhe com ela a palavra de Deus.
Emitir julgamento é algo muito forte. Não é nossa responsabilidade.
Portanto, tome muito cuidado com ele.
Aconselhar, orientar é uma coisa. Jugar é outra.
Lucas
6 e o comportamento do Cristão
Jesus Cristo deixa muito claro que o nosso
comportamento falará por nós. Ele faz isso usando o exemplo das árvores:
“Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom” (Lucas
6.43).
Portanto, a hipocrisia no comportamento do cristão é logo descoberta.
Isso porque há práticas que não conseguem ser mascaradas.
Jesus Cristo encerra seu sermão com uma advertência: “Por que vocês me
chamam “Senhor, Senhor” e não fazem o que eu digo?” (Lucas 6.46–49).
Ele deixa muito claro que de nada adianta ouvir ou conhecer os
seus ensinamentos se nós não os colocarmos em
prática.
O ouvinte praticante é capaz de suportar todas as dificuldades que
combaterem suas convicções. Já o ouvinte esquecido, quando vê as dificuldades
ele não suporta a pressão.
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