IAPD É um ministério apostólico com ênfase profética para abençoar às nações. Estabelecendo uma nova cultura do Reino de Deus e uma mentalidade hebraica, que promova uma grande colheita de novos convertidos e a expansão do Reino de Deus em todos os setores da sociedade.
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sexta-feira, 29 de abril de 2022
JORNADA BIBLICA NOVO TESTAMENTO EXPLICADO MATEUS 21
Mateus 21 e o problema da Religiosidade
Jesus fala mais uma vez contra a religiosidade. Ele mostra que ao
rejeitarem seu ensino e autoridade, os judeus estão rejeitando o fundamento de
toda a Palavra de Deus (v.v 21.42 – 46).
JORNADA BIBLICA NOVO TESTAMENTO EXPLICADO = MATEUS 22
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Mateus 22 e a intenção dos fariseus
Os fariseus procuravam um meio de levar Jesus a morte, por isso tentaram
acusá-lo de traição por não pagar impostos a César (v.v 22.15 – 22) .
A resposta de Cristo os deixa atônitos e nos mostra que devemos
exercer a nossa cidadania terrena e celestial com equilíbrio, de forma que as
pessoas não tenham de que nos acusar.
Os saduceus
Os saduceus eram um grupo de judeus que não acreditavam na ressurreição.
Com isso, eles tentam provar seu ponto de vista apresentando a Jesus Cristo uma
ilustração sobre casamento (v.v 22.23 – 33).
O Mestre dá vida lhes dá uma resposta movida de profunda sabedoria e nos
mostra que na eternidade não há as preocupações da vida na Terra.
Sempre à prova
Os líderes religiosos procuravam o tempo todo testar o comprometimento
de Jesus com a Lei e o seu amor a Deus. Daí eles perguntam qual o maior
mandamento, e o Senhor lhes responde: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu
coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento” (Mateus 22.34 – 40).
Mateus 22 e a Profecia
A profecia dizia que o Messias seria descendente de Davi (Ver o Estudo Bíblico Jesus Filho de
Davi), mas Cristo mostra que ele era maior que Davi.
A base de sua resposta é o Salmo 110.1, no qual o Senhor Deus promete a
Davi que lhe dará vitória sobre todos os seus inimigos.
Mateus
23 Estudo: Cuidado Com os Fariseus
Jesus adverte seus discípulos a cumprirem os ensinamentos dos
fariseus, mas os aconselha a não viverem da mesma maneira que eles. Isto porque
eles não vivem de acordo com o que ensinam (Mateus 23.1 – 10).
Os fariseus e mestres da lei sempre foram famintos por poder,
autoridade e notoriedades terrenas. O Senhor Jesus é contrário a essa maneira
de pensar e se comportar.
Ele estimula seus discípulos ao
serviço, de forma que quem servir mais esse será o maior.
quarta-feira, 27 de abril de 2022
JORNADA BIBLICA NOVO TESTAMENTO MATEUS 20
A Narrativa de Mateus 20.29-34
Este trecho de Mateus 20 tem paralelos em Marcos 10.46-52 e em Lucas 18.35-43. Aqui é
oferecida a exposição que inclui os elementos das narrativas dadas por Marcos e
Lucas, mas que não estão incluídas em Mateus.
A fonte informativa é o Evangelho de Jesus, segundo Marcos. Existem algumas
diferenças notáveis no relato dos evangelhos sinópticos especialmente na
apresentação da história no evangelho de Mateus: esse fato tem levado os
harmonistas a caírem era grande confusão.
Muito papel e tinta têm sido desperdiçados em tentativas engenhosas de
reconciliar as narrativas. Marcos narra a cura do cego Bartimeu. Lucas conta a história de ·um cego,
sem determinar-lhe o nome. Mateus menciona dois homens.
A narrativa de Lucas apresenta o incidente como se tivesse sucedido ao
entrar Jesus em Jerico, ao passo que Mateus e Marcos fazem-no acontecer quando Jesus
saía de Jericó.
Dois homens?
Alguns acreditam que a narrativa de Mateus apresenta dois homens curados
porque ele deixou de lado a narrativa dada por Marcos em Marcos 8.22 – 26, e que dessa maneira quis compensar
pela omissão. Mas essa explicação não tem bases nas próprias Escrituras.
Outros acreditam que houve dois homens (segundo Mateus diz), mas que um
deles foi muito mais enérgico no pedido, este era Bartimeu pelo que foi o principal a
chamar a atenção para si, tendo sido mencionado por Lucas e Marcos, enquanto
seu companheiro foi deixado omisso.
Não há maneira de confirmarmos ou de negarmos essa interpretação. Porém,
parece-nos melhor do que a que diz que estamos tratando de duas ou três
narrativas sobre milagres separados, isto é, que a narrativa de Lucas é
separada de Mateus.
É óbvio que as três narrativas expõem um único incidente. Alguns também
têm apelado para a teoria das duas narrativas a fim de explicar por que Lucas
afirma que a ocorrência se deu quando Jesus entrava em Jericó, enquanto que os
demais afirmam que ocorreu quando Jesus saía dessa cidade.
Duas cidades?
Outros acreditam que a arqueologia tem descoberto a existência de duas
Jericó, o que explicaria a aparente contradição. Segundo esse ponto de vista.
Marcos e Mateus se refeririam à antiga Jericó (cujas ruínas têm sido
descobertas), mas que Lucas se referiu à Jericó romana, que ficava a pequena
distância da mais antiga localidade, talvez uma espécie de continuação ou de
divisão da cidade mais antiga.
Nesse caso, é possível que os dois cegos estivessem realmente entre as
duas localidades, quando o milagre teve lugar. A nova Jericó ficava a oito
quilômetros, a oeste do rio Jordão, e acerca de vinte e quatro quilômetros a
leste de Jerusalém, pelo que ficava acerca de um quilômetro e meio ao sul do
local da antiga cidade.
Os cegos eram extremamente numerosos naquela época, em vista dos hábitos pouco sanitários do povo, o que espalhava enfermidades oculares contagiosas. Muito provavelmente Jesus curou a muitos cegos. Dentre esse grande número encontramos nos evangelhos o registro de alguns casos de cura, e um desses foi o que teve lugar perto da cidade de Jericó.
segunda-feira, 25 de abril de 2022
JORNADA BÍBLICA EXPLICADA NOVO TESTAMENTO - MATEUS 19
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Mateus 19 e
o divórcio
Jesus deixou a Galileia pela última vez e se dirigiu a Jerusalém pela
parte da Judéia até o lado leste do rio Jordão. Essa região era conhecida como
Pereia (Mateus 19.1–12).
Ali Jesus sempre era rodeado por grandes multidões necessitadas, e como
sempre, ele as curava.
Porém alguns fariseus procuraram provar Jesus a partir de um problema:
“É lícito ao homem se divorciar de sua mulher por qualquer razão?”
A população encontrava-se dividida sobre esse assunto.
Os seguidores de Hillel achavam que um homem podia se divorciar de sua
mulher por praticamente qualquer razão, porém outras pessoas, seguidores de
Shammai, achavam que não se podia divorciar de sua mulher a não ser que ela
fosse culpada de delito sexual.
Sem se prender na questão Hillel-Shammai, Jesus lembrou aos líderes
religiosos o objetivo de Deus ao estabelecer o elo matrimonial.
Deus criou os seres humanos homem e mulher e no matrimônio, Ele os une em um elo inseparável
Esse elo é uma aliança mais digna que o relacionamento entre pai e
filho, uma vez que o homem precisa deixar seu pai e sua mãe e unir-se à sua
mulher em uma união de uma somente carne (Gênese 2:24).
Então, o que Deus uniu, os homens não podem separar.
Mais uma pergunta
Os fariseus, concluindo que Jesus estava defendendo a conservação do
relacionamento matrimonial, perguntaram por que Moisés pronunciou uma
determinação para a separação para pessoas de seu tempo (Mateus 19.7)
A resposta do Senhor foi que Moisés concedeu essa concessão visto que o
coração dos seres humanos se encontrava insensível (veja Deuteronômio 24:1-4).
Porém essa não era a intenção de Deus para o matrimônio. Deus pretendia
que maridos e mulheres vivessem unidos permanentemente.
A exceção
A separação era errada, a não ser para a traição matrimonial (Mateus
5:32).
Os estudiosos da Bíblia diferem sobre o significado desta “exceção”,
encontrada somente no Evangelho de Mateus.
A palavra para “infidelidade conjugal” é porneia.
Alguns acham que Jesus usou isto como palavra de sentido parecido de
adultério (moicheia). Então, o adultério de um dos
cônjuges em um casamento é o único motivo satisfatório para que um casamento termine em separação.
Entre aqueles que sustentam essa compreensão, alguns acreditam que um
novo casamento é possível, porém alguns acreditam que um novo casamento de modo
algum deveria acontecer.
Contudo, definem porneia como uma infração sexual que
seria suportada somente no tempo de noivado, um período em que um homem e uma
mulher judeus eram considerados casados. Contudo, não haviam consumado seu
casamento com relações sexuais.
Se nesse tempo a mulher fosse encontrada grávida (como Maria em Mateus
1.18-19), uma separação seria capaz de acontecer a fim de rescindir o trato.
Mas também acreditam que o termo porneia se referia a casamentos ilegítimos
dentro de graus proibidos de semelhança, como está escrito em Levítico 18:6-18.
Se um homem descobrisse que sua mulher era um familiar próxima, ele
estaria na verdade em um casamento incestuoso. Assim sendo, tinha uma razão
justificável para a separação.
Um estilo de vida?
Outra compreensão é que porneia se refere a um estilo de vida
terrível, permanente e impenitente de perversão sexual, distinto de uma traição
única.
Essa perversão contínua, então, seria a base para a separação, uma vez
que esse comportamento infiel e terrível teria invalidado o elo matrimonial. (
Veja 1 Coríntios 7.10-16.).
Qualquer que seja a escolha adotada sobre a condição do divórcio, Jesus
inegavelmente afirmou a conservação do casamento.
Aqueles que ouviram Suas palavras o entenderam dessa forma, uma vez que
raciocinaram que, se não houvesse bases para a separação, seria melhor jamais
se casar.
Porém não era isto o que Jesus pretendia, uma vez que Deus deu casamento
aos seres humanos para seu desenvolvimento (Gênesis 2:18).
sexta-feira, 22 de abril de 2022
JORNADA BIBLICA NOVO TESTAMENTO EXPLICADO - MATEUS 18
Mateus 18 Estudo: O Maior No Reino Dos Céus
O ser humano tem uma tendência natural
ao desejo pelo poder. Muitos de nós querem ser grandiosos, estrelas, fenômenos,
enfim. Com os discípulos não foi diferente. Eles querem saber o que é preciso
fazer para ser o maior no Reino de Deus (Mateus 18.1–6).
A resposta de Jesus é formidável: “Eu
lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus”.
O Senhor faz advertência severas sobre o cuidado que devemos ter
com o pecado. Devemos evitá-lo a todo custo, perder quando for necessário, pois é
melhor sofrer o dano aqui na Terra do que no céu.
Contudo, a missão de Jesus Cristo envolve prioritariamente o pecador perdido.
Qualquer pessoa que deseja experimentar a misericórdia de Deus e ter um
recomeço recebe de Deus o perdão e a oportunidade para fazê-lo (v.v 18.11 – 14).
Jesus ensina aos seus discípulos sobre como eles devem perseverar na
construção de bons relacionamentos e evitar, a todo custo inimizades, intrigas
e contendas (v.v 18.15 – 17).
Ao passo que eles devem evitar a discórdia a todo custo eles devem ser
poderosos na concordância. O Senhor garante a promessa de que tudo o que
ligarmos na Terra como igreja será ligado no céu (v.v 18.18 – 22)
Uma Grande Dívida
Jesus encerra o assunto da concordância e do perdão contando sobre o perdão do rei dado a um de seus servos que
possuía uma dívida impagável. Nem mesmo a venda de todos os seus bens era
suficiente para quitá-la.
O Mestre conta que após a humilhação do servo o rei lhe perdoou. Porém
esse servo perdoado tinha um companheiro que lhe devia o equivalente a cem dias
de trabalho.
Ele o constrangeu e ameaçou a que lhe pagasse a dívida, foi quando os
servos do rei viram o acontecido e contaram a Majestade. Furioso o rei
mandou que fosse preso e não saísse até que toda a dívida fosse paga (Mateus
18.23–35)
O que Jesus deseja nos ensinar é que recebemos o maravilhoso perdão de
Deus, algo sem igual. Por isso, não temos o direito de negar perdão a ninguém,
não importa o motivo.
Mateus 18 e a criança
Na cidade de Cafarnaum, os discípulos fizeram a Jesus uma indagação que
sem dúvida vinham meditando entre si: Quem é o maior no reino dos céus? (Mateus 18:1–6).
Os discípulos também estavam antecipando um reino terreno e se
perguntando que grandes posições eles teriam.
Em resposta, Jesus pegou uma criança, que não tinha direitos de acordo
com a Lei, e colocou-a no meio delas.
Ele disse aos discípulos que uma transformação em seu discernimento era
essencial. A grandeza no reino não se baseava em grandes obras ou palavras,
senão na simplicidade de um pensamento infantil.
A resposta de Jesus indicou que eles estavam fazendo a indagação errada.
Eles deveriam ter se concentrado em servir ao Todo-poderoso, não perguntando
sobre posições no reino.
O serviço deles precisava ser voltado aos seres humanos, uma vez que
Jesus falou sobre amparar uma criança em Seu nome.
Naqueles dias, pouca atenção era dirigida às crianças, porém Jesus não
as ignorou. Na verdade, Ele deu uma observação severa sobre qualquer um que
possa colocar uma pedra de tropeço no caminho de um desses pequeninos que creem
nele.
Seria melhor para este perverso ter uma grande pedra de moinho pendurada
no pescoço e se mergulhar nas profundezas do oceano.
quinta-feira, 21 de abril de 2022
JORNADA BIBLICA NOVO TESTAMENTO EXPLICADO MATEUS 17 #jornadabiblicanovo...
Mateus
17 e o relance da glória
Em Mateus 17.1–8 vemos que Jesus
levou a Pedro, Tiago e João a alta monte, que pode ter sido o Monte Hermom,
próximo de Cesaréia de Filipe, uma vez que Jesus aparecia naquela região,
conforme vemos em Mateus 16:13.
Lá Jesus foi transfigurado, esta foi
uma amostra de Sua glória. O brilho era evidenciado em Seu aspecto e em Suas
roupas, que se tornaram brancas como a luz.
Moisés e Elias apareceram do céu de
uma maneira perceptível e conversaram com Jesus (demonstrando desta forma que a subsistência inteligente segue a
morte).
Lucas escreveu que Moisés e Elias
conversaram com Jesus sobre Sua morte vindoura (Lucas 9:31).
O motivo?
Por que Moisés e Elias, de todas as
indivíduos do Antigo Testamento, foram lembrados nesta situação?
Pode ser que estes dois homens e os
discípulos sugiram de todas as categorias de indivíduos que estarão no reino
vindouro de Jesus.
Os discípulos representam pessoas que
viverão em corpos físicos. Moisés representa pessoas salvas que morreram ou
irão falecer. Elias representa pessoas salvas que não experimentarão a morte,
porém serão arrebatados vivos para o céu (1 Tessalonicenses 4:17).
Estas três categorias estarão
existentes quando Deus instaurar Seu reino na terra. Além disso, o Senhor
estará em sua glória como encontrava-se na transfiguração, e o reino ocorrerá
na terra, como claramente verificou-se.
Os discípulos estavam, então,
desfrutando de um antegozo do reino que o Senhor prometeu (Mateus 16:28).
Mateus 17 e a sensação de Pedro
Pedro pareceu sentir o significado do
episódio, uma vez que ele sugeriu que construísse três abrigos, para Jesus,
Moisés e Elias.
Ele viu neste episódio o cumprimento
da Festa Judaica dos Tabernáculos, que parecia de duas formas: no passado, para
as peregrinações no deserto por 40 anos, e para o futuro, para o completo
júbilo de Israel das bênçãos de Deus quando Ele reuniria Seus habitantes na
terra.
Pedro entendeu certo em seu
julgamento sobre o que estava acontecendo (ele viu o reino), porém ele julgou
errado sobre seu tempo.
Enquanto Pedro também falava, uma voz
mais relevante falou de uma nuvem luzente que os envolveu. Esta voz disse: Esse
é meu Filho, a quem amo; com Ele estou alegre. Ouça-o! (ver também Mateus 3.17)
Esta comprovação do Filho de Deus pela voz de Deus teve grande significado para
os discípulos.
Anos mais tarde, quando Pedro
escreveu sua segunda epístola, ele se referiu a este episódio (2 Pedro 1.16-18).
Essa comprovação de Jesus pelo Pai
provocou assombro nos discípulos, a ponto de que caíssem de cara no chão.
No momento em que o próprio Senhor
disse aos discípulos que se levantassem eles não viram ninguém fora Jesus, já
que Moisés e Elias haviam sumido.
Silêncio
No momento em que esse modesto grupo
voltou da montanha, Jesus disse aos três para não contarem a ninguém o que
haviam testemunhado até que que Ele tivesse ressuscitado dos mortos (Mateus
17:9–13).
Alguns grupos já haviam proposto
tornar a Jesus Rei à força, e se as notícias desse episódio tivessem se tornado
conhecidas, pode ser que outras pessoas tivessem proposto fazer de Jesus
Monarca.
A transfiguração foi uma amostra do
reino, porém os discípulos ficaram intrigados. Vários estavam ensinando que
antes que o Messias pudesse vir, Elias deveria voltar.
Jesus explicou que Elias deveria de
fato vir e reparar todas os princípios (Malaquias 4.5), porém Elias já tinha
chegado na figura de João Batista e seu ministério não foi aprovado.
Em vez de acolher João Batista, os
líderes religiosos o rejeitaram. Como eles se recusaram a aprovar o ministério
de João e, em vez disso, o rejeitaram, Jesus da mesma forma seria recusado.
No primeiro anúncio sobre o
surgimento de João, Zacarias, seu pai, foi informado de que iria na presença de
Deus “no espírito e poder de Elias” (Lucas 1:17).
As palavras anteriores do Senhor
sobre João (Mateus 11:14 – crise na fé) afirmaram que ele teria sido o Elias
predito se o povo tivesse respondido com fé salvadora.
Tudo o que é preciso para revelar o reino do Messias foi feito. A única coisa que faltava era o acolhimento pela
comunidade de seu rei justo.
quarta-feira, 20 de abril de 2022
JORNADA BIBLICA DO NOVO TESTAMENTO EXPLICADO - MATEUS 16
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Mateus
16 Estudo: A Confissão de Pedro
Os fariseus e saduceus pedem a Jesus que opere um milagre,
apenas para satisfazer o ego deles. No entanto, os milagres do Filho de Deus
não têm esse propósito (Mateus 16.1–4)
Por isso o Senhor lhes responde que
devem ficar atentos aos sinais. Pois assim com as nuvens dizem se haverá chuva
ou não, os milagres mostram que é chegado o Reino de Deus.
O Senhor orienta que seus discípulos tomem cuidado com os ensinos
fraudulentos dos fariseus, isso porque a religiosidade e legalismo deles não
passa de ego e satisfação pessoal, não visa a glória de Deus (v.v 16.5–12).
O Senhor Jesus não quer que os seus discípulos imitem esse padrão, pelo
contrário ele quer que seus pastores amem o povo e lhes ensine a servir
sinceramente a Deus.
A confissão
Em um momento a sós com seus discípulos o Senhor lhes pergunta sobre
quem as multidões acreditam que ele seja. Cada um responde, e ao final
percebe-se que as pessoas não estão entendendo quem ele realmente é. Por
fim, Pedro reponde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.13–20)
Jesus o elogia e diz que essa revelação lhe foi dada por Deus, seu Pai.
Crendo dessa maneira Pedro, assim como os outros apóstolos seriam colunas da
verdade e como igreja o que eles ligassem na Terra seria ligado no céu.
Após a confissão de Pedro, o Senhor Jesus revela que é necessário ser
preso, espancado e crucificado pelas autoridades religiosas de Israel.
Pedro fica espantado com as palavras de Jesus e o “proíbe” de dizer
aquilo acerca de si mesmo. Jesus repreende severamente a Pedro por se deixar
ser usado por Satanás (v.v 16.21 – 23).
Precisamos estar atentos sobre estas questões. Pedro havia acabado de
ser usado por Deus, para confessar que Jesus era o Messias e em seguida é usado
pelo Diabo para tentar impedir o propósito de Deus na vida do Senhor Jesus.
O Mestre adverte seus discípulos sobre o rigor da caminhada cristã.
É uma renúncia diária, constante aos prazeres do pecado e a ordem estabelecida pelo Diabo no mundo.
Contudo, há recompensa para aqueles que perseverarem em fazer a vontade
de Deus. Serão agraciados com uma vida eterna de paz e descanso na presença de
Deus.
Mateus 16 e o fermento dos
religiosos
Em Mateus 16.5-12 pode-se verificar que ao deixar os líderes religiosos,
Jesus advertiu Seus discípulos sobre o fermento dos fariseus e saduceus, a quem
acabara de ensinar.
A referência de Jesus ao fermento levou os discípulos a pensar que Ele
se referia a eles terem se descuidado de pegar pão.
Porém Jesus explicou que não havia se referido à falta de pão. Ele os
lembrou de ocasiões anteriores em que havia multiplicado pães e peixes de forma que sobrou alimento.
A porção de alimento não era a dificuldade, uma vez que Jesus seria
capaz cuidar de dessa escassez, se ela surgisse. Visto que eles não estavam
confiando nele para isto, eles eram, Ele disse, homens de pouca fé.
Posteriormente, ele apenas repetiu a sua exortação: “Esteja atento
contra o fermento dos fariseus e saduceus” (Mateus 16.6). Seu ensinamento era
como fermento penetrante, penetrando e corrompendo a comunidade.
E vocês?
Jesus e os discípulos se retiraram da região em torno do Mar da Galiléia
e foram para o norte cerca de 30 milhas para Cesaréia de Filipe, ou seja,
Cesaréia na tetrarquia de Herodes Filipe, irmão de Antipas (Mateus 16:13–16).
Lá Jesus questionou os discípulos sobre sua fé Nele. Ele perguntou a
eles o que as multidões estavam falando sobre ele.
Suas respostas foram todas lisonjeiras, uma vez que os cidadãos estavam
identificando Jesus com João Batista, Elias, Jeremias, ou um dos profetas.
Seus princípios eram com certeza semelhantes aos deles.
Todas essas respostas, é evidente, estavam erradas. Ele por isso perguntou
aos discípulos: Porém e vocês? Quem você diz que eu sou?
O Cristo!
Falando pelos discípulos, Pedro disse suas palavras agora famosas: “Você
é o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
Como “o Cristo”, Ele é o Messias. É o correspondente do Novo Testamento ao Messias
do Antigo Testamento, que significa “o ungido”.
Nele são cumpridas todas as promessas de Deus à comunidade de Israel. E
como o Antigo Testamento deixou evidente, o Messias é mais do que um indivíduo:
Ele é Deus (conforme se vê em Isaías 9.6; Jeremias 23.5-6; Miquéias 5:2).
Pedro, então, reconheceu a deidade de Jesus como o Filho do Deus
visível. Os discípulos chegaram a esse entendimento quando observaram o Senhor
Jesus por um tempo, testemunharam Seus milagres e ouviram Suas palavras.
terça-feira, 19 de abril de 2022
JORNADA BÍBLIA DO NOVO TESTAMENTO EXPLICADO - MATEUS 15
Mateus 15 Estudo: O Que Nos Torna Impuros?
A Tradição religiosa que não entende o valor espiritual dos
ritos tende a ser legalista e sem misericórdia. Este é o caso dos fariseus e
mestres da lei dos dias de Jesus Cristo (Mateus 15.1 – 9).
O Senhor os repreende severamente por não entenderem o
verdadeiro espírito da Lei e adverte os seus discípulos a não dar ouvidos a
eles.
Jesus ensina que alimentos não podem tornar o
ser humano impuro. Porque o que é ingerido pela boca, após o processo é lançado
fora (v.v 15.10 – 14).
Pedro fica intrigado com o novo ensino de Cristo. Afinal eles
estavam em uma comunidade completamente ritualística, onde tudo era sinônimo de
pureza ou impureza.
Jesus esclarece que o coração é a fonte da pureza ou impureza do
ser humano. Isto acontece porque dele “saem os maus pensamentos, os homicídios,
os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as
calúnias” (Mateus 15.15–20) .
A missão de Jesus era anunciar o Reino de Deus aos judeus. No entanto, a região
da Galileia era habitada por muitos estrangeiros os quais também se
maravilhavam com o ensino e os milagres dele.
Uma mulher cananeia seguiu ao Senhor e seus discípulos, gritando
e pedindo que ele curasse sua filha.
A princípio o Senhor se mostra relutante, mas a perseverança e a fé da
mulher acabam por convencê-lo e o Senhor libera uma palavra de cura sobre a
menina, que tem sua saúde restaurada (v.v 15.21 – 28).
Mateus 15 e o coração distante
Jesus mostrou como os líderes religiosos haviam de fato anulado a
essência da fidelidade ao mandamento (Mateus 15:6).
Sua devoção se tornou uma demanda de comportamento e regras feitas pelo
homem. Seus corações estavam distantes de Deus e, como resultado, seu culto era
em vão.
Em Mateus 15:10–20 Jesus chama a atenção de seus ouvintes sobre o estilo
de vida dos líderes religiosos.
Ele disse que um homem não é impuro pelo que entra em sua boca, senão
que sua condição impura é evidenciada pelo que sai de sua boca.
Os fariseus estavam errados ao julgar que suas purificações os mantinham
espiritualmente limpos.
Os discípulos relataram a Jesus que os fariseus ficaram ofendidos, de
acordo com o que vemos em Mateus 13.21,57, pelo que Ele havia acabado de
declarar, sentindo que Suas palavras eram dirigidas em oposição a eles.
Jesus acrescentou que, uma vez que os fariseus não haviam sido plantados
por Seu Pai celestial, eles estavam prontos para ser arrancados.
Jesus disse para não os repreender, uma vez que eles haviam determinado
seu estilo de vida e nada os deteria. Eles eram guias cegos, tentando dirigir
gente cega, eles cairiam todos em uma cova.
Pedro pediu mais esclarecimentos sobre o ensinamento de Jesus, isto fez com que o Mestre
ampliasse sua declaração anterior.
A contaminação de um indivíduo não vem de fora. O que vem de fora apenas
passa pelo sistema digestor e acaba sendo excluído.
Porém o que sai da boca representa o que está de fato dentro do íntimo
de uma pessoa, e isso pode torná-la.
Pensamentos malignos, assassínio, adultério, imoralidade sexual, desvio,
falso testemunho, calúnia – tais atitudes e palavras surgem de dentro do
coração perverso.
Essas questões – não se o indivíduo come alimento sem lavar as mãos –
revelam impureza espiritual.